A arte que veio da rua!

29 nov

No começo dos anos 80 o ocidente estava passando por algumas quebras de paradigmas com relação a cultura, os jovens buscavam experimentar novas propostas e se livrar do cabresto que a sociedade pregava

Maneiras que tinham de expressar suas vontades e criar identidades, o Grafite foi uma dessas representações.

Nomes fortes e com grandes representatividades manaram…

Figuras humanas sem rosto,aparelhos de tv,cães monográficos,utilização de cores vibrantes…são algumas das marcas registradas do artista que trataremos nesse post…

KEITH HARING:

Quem diria que com um começo nos subterrâneos do metrô de Nova York, em 1980 fazendo seus desenhos de giz, Haring ganharia tanto reconhecimento no mundo das artes? Pois é, com linhas grossas e firmes foi se destacando e ganhando espaço, tendo assim um impacto profundo na arte e espírito da época.

Com pinturas simples, porém com um estilo exclusivo,em que os símbolos tomavam uma grandeza para a trasmissão das mensagens desejadas,seja com uma diretriz política,ideológica ou com cunho religioso, o artista ganhava cada vez mais notoriedade.

Keith se preocupava com o mundo, em que dele absorvia informações e sentidos de energia para a criação de suas obras,baseava-se muito na música,nas pessoas,no ambiente,nos trens do metrô,no cotidiano humano.

No ano de 1986, o artista em questão abriu a loja Pop Shop em Nova Iorque, onde comercializava roupas e objetos.

Diagnosticado soro- positivo em 1988, ele fundou no ano seguinte a Keith Haring Foundation objetivando ajudar a levantar fundos para campanhas de consicentização sobre a AIDS, executar projetos educativos para crianças e divulgar suas obras, estampadas com suas famosas ilustrações.

Usou sua fama para falar de sua doença e incentivar a prevenção do vírus da AIDS.